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Agenda Pública desenvolve metodologia para redesenho do fluxo de atendimento a crianças vítimas de violência

A Agenda Pública desenvolveu uma metodologia pioneira para redesenhar o fluxo de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência. A iniciativa foi implementada nos municípios paraenses de Itaituba e Barcarena, como parte do projeto Fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA), e prevê expansão para outras regiões do Brasil.

O trabalho enfrentou desafios como a desarticulação entre os serviços públicos, baixa intersetorialidade e ausência de diagnósticos territoriais. Para resolver essas questões, a metodologia incluiu ciclos de formação e oficinas práticas, integrando atores locais das áreas de saúde, educação, assistência social e segurança pública. Com isso, foi criado um sistema integrado que evita a revitimização, ao permitir que crianças relatem a violência apenas uma vez.

Além disso, o projeto introduziu um banco de dados consolidado para garantir o acesso a informações e promover diagnósticos mais precisos. Esse modelo fortaleceu a governança local e melhorou o atendimento às vítimas, abrangendo desde casos de negligência até medidas socioeducativas.

O sucesso dessa abordagem pedagógica, baseada na análise de casos concretos e experiências de outros municípios, reforça a importância de soluções integradas e contextualizadas para combater a violência contra crianças e adolescentes.

Para saber mais sobre o projeto e sua replicação em outras localidades, confira a matéria completa divulgada no Estadão.